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O que é educação financeira (Parte 3)
 

É importante desenvolver desde cedo nas crianças a paciência pela espera. Pode não ser algo muito fácil, mas com toda certeza o resultado ao final será recompensador. A falta de controle do impulso poderá gerar frustração, insatisfação e afetar a saúde ao longo da vida. Elas podem ser estimuladas desde cedo a conhecer o dinheiro (papel e moeda); a compreender a importância do seu valor entre caro e barato; desenvolver o poder da escolha inteligente, através de exemplos e experiências; poupar através de um cofrinho ou mesada educativos, jogos lúdicos e didáticos que visem estimular o interesse e raciocínio sobre o assunto.
 

Na fase da adolescência, desenvolver a responsabilidade pelo uso consciente do dinheiro; compartilhar as despesas familiares e entre amigos, para torná-los adultos mais preparados ao futuro, sabendo separar o necessário do supérfluo; não misturar contas pessoais das profissionais (caso de autônomos ou empreendedores), minimizando insegurança e dependência de terceiros; e se programar uma velhice mais tranquila e confortável, pois no atual cenário, não será possível viver apenas de aposentadoria pelo INSS por idade ou como tempo de contribuição de FGTS pela prestação de serviço. É preciso um complemento dessa renda, uma espécie de “plano B”.


Créditos das imagens: Superlogica e Amominhaidade

É uma necessidade, e por não se tratar apenas de formalidade teórica, o modo como cada um utiliza o próprio conhecimento financeiro pode ser comparado a um método. Inúmeras pessoas não sabem que possuem um sistema que organiza suas finanças. Quanto mais puderem reconhecer o método que aplicam, ou seja, quanto mais consciente for para cada um, maior será a chance de modificar ou aprimorar o procedimento utilizado. Todos possuem um método, ou seja, um conjunto de regras e princípios que regulam suas atitudes. (...)

Por falar nos idosos, em muitos casos eles se tornam os principais responsáveis financeiros de seus lares, em consequência de possuírem suas aposentadorias como “fonte segura de renda”, outros ainda a complementam com trabalhos informais. Outro fato curioso disso tudo é que, algumas vezes, seus próprios filhos têm famílias desfeitas por meio de divórcios ou não conseguem se "auto sustentar" pelo desemprego em moradias sozinho, e acabaram retornando ao lar com ou sem bagagem extra de seus filhos (com netos).
 

O ideal, como é feito em outros países americanos e europeus, é desenvolver essa iniciativa na pré-escola, como base do currículo. No Brasil, a BNCC tem um projeto do novo ensino fundamental para implantação até 2020 na rede pública de ensino, como interdisciplinaridade entre matérias, de maneira transversal defendida pela AEF.

Sobre a importância da Educação Financeira, Tolotti (2007, p. 80-81) explica de forma simples e objetiva que: