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A importância do planejamento (Parte 1)
Administrar significa serviço subordinado, onde um desenvolve o comando e outro presta serviço. Cresceu, tornando-se ciência, técnica e arte, pois se trata de definições de conhecimentos em situações, utilizando ferramentas para obtenção de resultados, interpretando informações. Outros autores ainda contemplam organização e liderança dentro desse conceito. (Adaptado de CHIAVENATO, 2014, p. 6-7) “O hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a quantidade de dinheiro que você tem.” (EKER, 2006, p. 138)
Planejar é o ato de imaginar que algo poderá ocorrer e se precaver para a situação, ou seja, criar planos e estratégias para cumprir determinada tarefa com êxito ou tomar outras ações necessárias. “Os problemas financeiros familiares decorrem de decisões ou escolhas ruins (...) Na maioria das vezes, orçamento, planejamento financeiro, dinheiro ou controle de gastos não fazem parte das conversas dos casais.” (CERBASI, 2004, p.34) O planejamento adequado para gastos poderá ser feito por meio de um caderno de anotações ou uma planilha eletrônica. É importante anotar as informações sobre entradas (receitas), sejam elas mensais, semanais ou quinzenais; e saídas (despesas) de dinheiro da maneira mais confortável para cada pessoa. Para Aquino (2016, p. 26), “planejar o uso do dinheiro é um hábito que, quanto mais cedo se adquire, mas fácil é mantê-lo pelo resto da vida”.
Estratégia são ação e reação à resposta ao alcance de objetivos, capacidade de se antecipar a mudanças. Sua execução “(...) requer esforço conjugado de todos os níveis e de todos os participantes da organização (...) é tarefa de todos e não apenas de alguns (...) todos os participantes devem ter pleno conhecimento a fim de que possam contribuir para seu sucesso.” (CHIAVENATO, 2014 p. 132) Então, se planejar estrategicamente é se orientar para o futuro ao longo prazo, com controle dos processos para manter tudo no devido eixo, regulando os desempenhos e padronizando critérios, sendo necessário para padronizar, proteger, limitar, avaliar e prevenir ações corretivas. (Adaptado p. 370-374)
Sempre que possível, o ideal é guardar ou aplicar o valor desejado para futuras aquisições, pois além de gerar uma rentabilidade o objeto ou desejo à adquirir poderá ser efetuado por compra à vista, evitando possíveis endividamentos ou não cumprimento das prestações (parcelas) assumidas. Evitar empréstimos para quitar dívidas ou constantes renegociações das mesmas, pois (GITMAN, 2010, p. 246).
As taxas de juros exercem impacto direto sobre o planejamento financeiro pessoal. As variações das taxas de juros ocorrem com frequência e afetam os retornos e o valor da poupança e dos investimentos. A taxa de juros que você paga sobre cartões de crédito e empréstimos tem efeitos profundos sobre suas finanças pessoais. Entender os fundamentos das taxas de juros é importante para seus planos financeiros pessoais.
Outros fatores importantes são não mecher nessa reserva antes do momento planejado com coisas ditas “urgentes”, aproveitando promoções baratas e suspeitas, ou do tipo leve 3 e pague 2, ofertas exclusivas ,e até mesmo com produtos furtados (venda sem nota fiscal e em estabelecimentos desconhecidos); saber a diferença entre do que realmente se quer e do se necessita; sempre pesquisar preços em pelo menos 3 locais diferentes (fazer concorrência), priorizando formas de pagamento, prestações, taxas de juros, prazo de entrega, etc.; tomar cuidado com vendas casadas.
Créditos das imagens: Escolasaopelegrino e Classicseguros