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A importância do planejamento (Parte 2)
Neto et. al (2014), ressalta uma observação importante: “grande parte desses brasileiros não entende nada a respeito de juros e nem se preocupa com o seu futuro, pois gastam mais do que ganham. Existem pesquisas que mostram que 84% dos brasileiros não tem dinheiro guardado porque estão endividados.” E complementa que “o empregador não quer se envolver na educação financeira de seus funcionários, especialmente no aconselhamento sobre dívidas, porque não teria retorno algum dessa ação.”
É importante criar uma lista de todas as despesas mensais e considerá-las dentro de um período de pelo menos um ano (12 meses). A maior entrada de dinheiro para assalariados, normalmente, é ao final do ano, com 13º salário e outras bonificações e maior saída de valores é no início do ano subsequente. É ai que mora o perigo, quanto falta planejamento e controle. A sensação de muito dinheiro em pouco tempo nos impulsiona a gastar de imediato, quase sempre sem pensar no futuro.
É um estado de espírito, baseado no medo. Age com lentidão, mas persistentemente. É insidiosa e sutil. Passo a passo ela se infiltra, até paralisar a faculdade de raciocínio, destruindo a autoconfiança e a iniciativa. Preocupação é uma forma de medo admitido, causado pela indecisão: portanto, é um estado de espírito controlável.
Mente alterada é mente inútil. A indecisão altera a mente. A maioria das pessoas não possui o poder de chegar às decisões com rapidez, sustentando-as depois de tornadas.
As despesas corriqueiras são de água, energia elétrica, aluguel, telefone, internet, TV a cabo, supermercado e farmácia, contribuições trabalhistas. Já em épocas sazonais temos gastos maiores que em outros, como por exemplo com materiais escolares, matrículas, uniformes, impostos IPTU e IPVA; seguidos de seguros de veículos e moradias, imposto de renda; fora as datas comemorativas (aniversários, mães, pais, namorados, dia das crianças, natal e ano novo) e outros contratempos de manutenções. Elas podem ser essenciais e/ou supérfluas para nossa sobrevivência. Sobre preocupação, Hill (p.127) relata que:
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